Saiba mais sobre a cirurgia para corrigir imperfeições no nariz.
A rinoplastia é a cirurgia para remodelar o nariz, permite alterar o tamanho, a largura e o perfil.
O objetivo é tornar o rosto mais harmônico e elevar a autoestima. Além disso a cirurgia pode resolver problemas nas estruturas nasais que prejudicam a respiração da pessoa, como, por exemplo, o desvio de septo.
Técnicas diferentes podem ser utilizadas na rinoplastia, a análise cuidadosa das particularidades de cada paciente e das condições gerais de saúde aponta a melhor solução.
A experiência do especialista faz toda a diferença para garantir uma aparência natural e minimizar os riscos de algum dano.
O nariz é uma estrutura complexa, tridimensional, formada por pele, osso e cartilagem, com funções fisiológicas importantíssimas.
Respirar, sentir aromas, filtrar e umidificar o ar. Por isso a rinoplastia deve ser realizada por um médico reconhecidamente capacitado e com quem você estabeleça um bom relacionamento.
É importante conversar abertamente com o cirurgião para ter uma expectativa realista dos resultados da cirurgia.
Traumas, cirurgias anteriores e alguns problemas de saúde podem prejudicar a beleza do nariz, mas a aparência de cada um é essencialmente uma herança genética.
Na população brasileira temos muitos tipos de narizes, afinal somos um país com alto grau de miscigenação.
Para se remodelar o nariz por meio da rinoplastia nunca devemos ter como base um único padrão estético, mas o equilíbrio do rosto.
Veja se você se encaixa na descrição dos tipos de nariz mais comuns e que levam algumas pessoas a fazer cirurgia.
A rinoplastia pode ser aberta (exorrinoplastia) ou fechada (endonasal).
A técnica fechada exige incisões apenas dentro das narinas, não há cicatrizes externas.
A recuperação é mais rápida e a técnica exige mais habilidade do cirurgião.
Na técnica aberta são feitas incisões entre as narinas e na parte interna de cada uma delas.
Os tecidos moles do nariz são levantados com cuidado e o cirurgião trabalha em modificações da estrutura nasal.
• Alteração da largura do dorso nasal
• Ajuste do tamanho do nariz para equilíbrio de toda a estrutura facial
• Redefinição do perfil do nariz
• Harmonização da ponta do nariz quando é grande, muito arrebitada ou caída
• Ajuste no tamanho e formato das narinas
• Correção de assimetria nasal e desvio
A anestesia pode ser geral ou local, com sedação, o médico adota a melhor conduta para cada caso, baseando-se nos objetivos da cirurgia e estado de saúde do paciente.
O tempo de duração do procedimento varia, mas em média é de até 2 horas.
Se a cirurgia for realizada pela técnica fechada o paciente pode ir pra casa no mesmo dia.
Na técnica aberta ou quando a plástica está associada a uma cirurgia funcional, o período de internação é de 12 a 24 horas.
Por uma semana o paciente usa um tipo de gesso e tampão para dar sustentação à nova modelagem do nariz.
É preciso tomar muito cuidado para não agredir, nem infeccionar o local da cirurgia.
Quase todo o inchaço desaparece depois de um mês.
O resultado completo da cirurgia pode ser notado depois de seis meses e até um ano da realização.
Quem pode fazer rinoplastia?
• Quem já tem a formação da estrutura facial finalizada e idade mínima de 13 anos.
• Quem está em boa condição física.
• Quem não fuma.
• Quem tem clareza dos resultados possíveis.
consulte o cirurgião plástico e tire suas dúvidas.
A pressão alta pode ser controlada com mudança do estilo de vida e tratamento seguido à risca.
Por Daniel Moretti Chaves, cardiologista
A hipertensão arterial sistêmica, conhecida como pressão alta, faz parte da vida de 30% da população adulta.
É o maior fator de risco para problemas cardíacos e acidente vascular cerebral, causando frequentemente invalidez. Também é um gatilho para o desenvolvimento de insuficiência renal.
Na maioria das vezes a hipertensão arterial é silenciosa, não apresenta sintomas, a pessoa demora a perceber que há algo errado e está correndo perigo.
A adoção de hábitos saudáveis e o monitoramento dos níveis de pressão arterial são fundamentais para preservar nosso corpo.
Consultar o cardiologista regularmente é a melhor maneira de prevenir problemas graves, ter um diagnóstico preciso e receber orientação adequada sobre hipertensão.
É a pressão do sangue sobre as paredes das nossas artérias quando circula pelo corpo, bombeado pelo coração.
O nível considerado normal é de 12 por 8 (120/80 mmHg). Esse dois números indicam a pressão sanguínea em momentos distintos.
O primeiro é o da pressão máxima, quando o coração se contrai no movimento de sístole, bombeando sangue para nutrir e oxigenar todo o corpo.
O segundo se refere à pressão mínima, quando o órgão relaxa, em diástole, entre um batimento e outro. A pressão é medida em milímetros de mercúrio (mmHg).
Na maioria das vezes os sinais da hipertensão arterial só aparecem quando o problema já causou estragos no organismo.
Os sintomas mais comuns são dor de cabeça, dor na nuca, tontura e sangramento nasal.
A pressão alta é uma doença multifatorial mais frequente em obesos, sedentários, idosos, afrodescendentes.
Pessoas que consomem bebida alcoólica em excesso ou muito sal, pessoas com outros casos de hipertensão na família.
O problema também pode estar associado a doenças como hipertrofia ventricular esquerda, diabetes, nefropatia crônica e síndrome metabólica, dentre outras.
Nossa pressão arterial pode variar sem que isso signifique uma doença. Sobe, por exemplo, quando praticamos esporte intensamente, mas assim que descansamos deve voltar ao normal.
A pressão também aumenta quando ficamos nervosos e o corpo libera adrenalina.
Isso pode acontecer inclusive numa visita de rotina ao médico e tem até nome: síndrome do jaleco branco.
Medir a pressão verdadeira é crucial. Por isso para fazer o diagnóstico de hipertensão arterial são realizadas várias aferições durante a consulta com o cardiologista.
Para um diagnóstico ainda mais preciso o médico pode achar necessário verificar os indicadores durante um período mais longo, por meio de equipamento que monitora a pessoa em suas atividades normais e enquanto dorme.
A reação do organismo à administração de medicamentos de controle da hipertensão também é um dado importante para definir o perfil de risco do paciente.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com o grau de risco do paciente. Nos casos mais leves, o médico pode indicar, inicialmente, apenas a mudança no estilo de vida.
A adoção de alimentação saudável, com menos sal e muitas verduras, legumes e frutas; o abandono do tabagismo e do excesso de álcool.
A prática de exercícios e o controle do estresse são de grande ajuda para melhorar a pressão arterial.
Se o diagnóstico é de caso moderado ou grave, além da mudança de hábitos, o paciente precisa tomar medicação contínua, para toda a vida.
As doses e o tipo de anti-hipertensivos variam e o paciente deve seguir rigorosamente a recomendação médica.
Consulte o cardiologista para ficar tranquilo em relação aos cuidados com a pressão alta.
A catarata é uma doença ocular comum em pessoas com mais de 60 anos de idade. Nascemos com uma lente natural, chamada de cristalino.
A cada ano que vivemos o cristalino ganha uma camada e cresce em tamanho e espessura. Com o passar dos anos essa lente pode opacificar impedindo que os raios de luz cheguem até a retina, onde se formam as imagens.
O paciente busca o médico oftalmologista porque percebe que a visão não está nítida, como se houvesse uma névoa reduzindo a capacidade de enxergar.
De acordo com o último censo oftalmológico, no Brasil, a catarata senil atinge 17,6% da população com menos de 65 anos, 47,1% na faixa etária de 65 a 74 anos e 73,3% nos indivíduos acima de 75 anos.
A boa notícia é que o paciente pode recuperar a visão por meio de uma cirurgia rápida em que o médico substitui o cristalino por uma lente artificial.
O ganho visual e de qualidade de vida é enorme, os pacientes relatam que a visão torna-se mais clara e que o procedimento é simples e indolor. O oftalmologista pode fazer um diagnóstico preciso na clínica e dar toda a orientação necessária para o sucesso da cirurgia.
Qual é a causa da catarata?
Rodrigo Prado - O principal fator de risco para o desenvolvimento da catarata é a idade.
Conforme envelhecemos, o cristalino, essa lente dentro dos olhos, cresce, vai ganhando camadas, parecido com as camadas de uma cebola.
Quando observamos que o cristalino envelhecido perdeu a sua transparência e isso está reduzindo a visão do paciente, chamamos de catarata. Há outras causas como diabetes, uso indevido e prolongado de corticoides, inflamações nos olhos e traumas.
A causa prevalente da catarata congênita é genética.
O mais comum mesmo é o aparecimento da doença em função do envelhecimento, normalmente após os 60 anos, apesar de registros de casos em pessoas mais novas.
Conheça os fatores de risco para prevenir complicações graves.
Por Luís Henrique Maia Rocha, cirurgião vascular e angiologista
A trombose ocorre quando um coágulo se forma em veias ou artérias e atrapalha a circulação do sangue, causando bloqueio parcial ou total. A coagulação é um mecanismo de defesa do nosso organismo.
Quando somos feridos, plaquetas formam um trombo no local do corte e ajudam a cessar o sangramento.
O coágulo desaparece rapidamente e tudo fica normal.
Mas condições ou distúrbios podem levam pessoas a desenvolver coágulos onde não houve sangramento provocando a trombose.
A doença atinge todas as faixas etárias e é uma das causas principais de morte de gestantes, mulheres que acabaram de ter filhos e pacientes com câncer.
A complicação mais grave é a embolia pulmonar, quando o coágulo se desloca da veia para o pulmão. Pode ser fatal.
Na maioria dos casos, o tratamento com medicamentos é eficaz.
Mas é crucial reconhecer os sintomas de trombose para buscar ajuda o quanto antes.
A trombose também pode ser prevenida com hábitos saudáveis como se exercitar regularmente, não ficar muito tempo sem se movimentar, controlar o peso e o colesterol, se manter bem hidratado, não consumir álcool e não fumar.
Outra medida de prevenção eficaz é consultar o médico angiologista ou cirurgião vascular.
Em situações em que a pessoa fica muito tempo parada o risco de trombose aumenta.
O sangue que retorna ao coração através das veias está em fluxo constante.
Em situações de movimentação reduzida, a velocidade da circulação diminui e há chance de se formar um coágulo. Fatores que podem causar trombose.
• Gravidez (no final da gestação)
• Início da amamentação
• Doenças hereditárias
• Quimioterapia
• Terapia hormonal
• Uso de anticoncepcionais
• Tabagismo
• Obesidade
• Cirurgias
• Idade avançada
• Colesterol elevado
Nem sempre a trombose apresenta sintomas, mas a maior parte dos trombos se forma nas pernas, veja os principais sinais de alerta.
• Dor, inchaço, vermelhidão e calor local
• Veias superficiais dilatadas e visíveis
• Panturrilha endurecida
A trombose pode ser aguda, quando, na maior parte dos casos, o próprio corpo consegue dissolver o coágulo; ou crônica, quando a doença deixa sequelas nos vasos, prejudicando válvulas e provocando aparecimento de varizes e outras complicações.
A trombose pode se manifestar de formas diferentes.
A maioria dos casos de trombose pode ser tratada sem cirurgia, com medicamentos anticoagulantes, que impedem o aumento dos coágulos.
Numa situação de urgência, o angiologista ou cirurgião vascular avaliam a necessidade de intervenção cirúrgica para retirar o coágulo ou impedir que ele se desloque.
Quanto maior a demora para identificar a trombose e iniciar o tratamento, mais risco de complicações graves, como a embolia pulmonar.
A embolia ocorre quando um coágulo se desloca para os pulmões e causa um entupimento, gerando alto risco de morte súbita.
O exame de ultrassom doppler colorido identifica a doença, permite o tratamento precoce e o melhor resultado.
Por isso recomendamos visitas regulares ao angiologista e cirurgião vascular para pessoas incluídas no grupo de risco.
Saiba mais lendo o artigo específico sobre check-up vascular.
Consulte o especialista.