O cigarro vicia por causa da nicotina, entenda como a substância age no cérebro.
Assista ao vídeo com o pneumologista Otávio Goulart Fan.
Atualizado em 28 de julho de 2021.

Tabagismo

A busca por alterações psíquicas é notável em toda a história da humanidade.

O consumo de cigarro, álcool e outras drogas atende a esse desejo.
O cigarro nos coloca em contato com milhares de substâncias que aumentam drasticamente o risco de ter doenças graves como diversos tipos de câncer, infarto e derrame cerebral.
Entre os componentes do cigarro está a nicotina.

Ao ser inalada e atingir o Sistema Nervoso Central ela provoca a liberação de neurotransmissores capazes de produzir uma sensação de prazer.
Com o passar do tempo, a pessoa sente necessidade de fumar um número maior de cigarros e se torna dependente de nicotina.

Tabagismo é doença?

O tabagismo é classificado como doença pela Organização Mundial da Saúde.

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer, 443 pessoas morrem por dia por causa do tabagismo que potencializa o risco para problemas graves de saúde.

São, portanto, 161.853 vidas que terminam precocemente a cada ano.

E tem ainda o custo imposto ao sistema público de saúde e à economia do país estimado em 125.148 bilhões de reais.

O que é a nicotina?

A nicotina é o princípio ativo das folhas de tabaco, planta usada para fabricar cigarros, charutos, tabaco para narguilé, cachimbo, fumo-de-rolo, cigarrilhas e outros.

Ela é considerada uma droga extremamente viciante porque ativa áreas do cérebro associadas a prazer e recompensa.
Quais são os problemas provocados pelo cigarro?
Quem fuma cigarro (ou qualquer outro produto derivado do tabaco) é considerado uma pessoa doente, um tabagista, ou seja, um dependente de nicotina.

Os fumantes têm pouca vitalidade, menos fôlego, menor aptidão para a prática de esportes e vida sexual pior em relação aos não fumantes.

Fumar acelera o processo de envelhecimento, enruga a pele, tira o brilho dos cabelos, amarela os dentes.
O mais grave é que o tabagismo está relacionado a dezenas de outros problemas de saúde.

O novo coronavírus é mais perigoso para o fumante?

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, estudos indicam que o fumante pode desenvolver quadros mais graves de Covid-19, que é a doença causada pelo novo coronavírus.

Um sistema respiratório debilitado pelo tabagismo é mais vulnerável.

E o fumante deve ainda se preocupar com o contágio pois está sempre levando os dedos aos lábios aumentando o risco de se contaminar.
Como parar de fumar?
O fumante é um dependente químico, parar de fumar não é fácil pois causa uma verdadeira crise de abstinência, gerando mal-estar físico e psicológico.

Largar o cigarro depende de muita força de vontade, já que é também uma mudança de comportamento.

O apoio profissional ajuda bastante. É possível um tratamento medicamentoso para reduzir o desconforto, associado a adoção de hábitos saudáveis.
A parada pode ser imediata ou gradual, converse com o pneumologista e pense nos benefícios que deixar de fumar vai trazer para a sua vida.

O Instituto Nacional do Câncer fez uma lista deles.
Normalização da pressão sanguínea e da pulsação 20 minutos após deixar de fumar.
Eliminação total da nicotina no sangue depois de 2 horas.
Normalização do nível de oxigênio no sangue depois de 8 horas.
Melhoria no funcionamento dos pulmões um dia depois.
Olfato mais eficiente 2 dias depois.
Respiração e circulação sanguínea melhores depois de 3 semanas.
Redução de 50% no risco de infarto 1 ano após parar de fumar. Depois de 10 anos, o risco é igual ao de quem nunca fumou.
Neste link você encontra a cartilha do INCA para ajudar quem decidiu parar de fumar e viver melhor.

Otávio Goulart Fan é cirurgião torácico, professor assistente da Universidade Estadual de Londrina, especialista em Ciência da Reabilitação e integrante da equipe da Qualimedi Saúde.

Agende uma consulta, com o dr Otávio Goulart Fan.

O dependente de nicotina precisa de ajuda médica para parar de fumar.
Assista ao vídeo com o pneumologista Otávio Goulart Fan da equipe QualiMédicos.
Atualizado em 30 de julho de 2021.

Parar de fumar.

Quer parar de fumar, mas acende o primeiro cigarro logo depois de acordar e consome mais de 20 por dia?

O desafio é grande.
Saiba que você não vai apenas combater um hábito, mas sim uma doença, a dependência de nicotina, droga psicoativa presente em todos os derivados do tabaco.
Procure um pneumologista, o médico será seu principal aliado na jornada para deixar de fumar.

A abordagem é personalizada, leva em conta as particularidades de cada paciente. Inclui o uso de medicamentos que amenizam as temidas crises de abstinência do cigarro e suporte emocional.

Por isso, outros profissionais, como psicólogos e fisioterapeutas, podem ser envolvidos.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), aproximadamente 157 mil pessoas morrem por ano no Brasil em consequência do tabagismo.

Importante dizer que o número inclui fumantes passivos, aqueles que convivem com quem fuma e acabam ficando doentes.

São tantos casos de dependência de nicotina que a doença é considerada pandêmica pela Organização Mundial de Saúde, as complicações matam mais de 8 milhões de pessoas anualmente.
Hoje estima-se que 22 milhões de brasileiros sejam fumantes.

É muito, mas a boa notícia é que o número vem caindo.

De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, realizada pelo Ministério da Saúde em conjunto com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1989, 34,8% da população acima de 18 anos fumava. Em 2019 esse índice baixou para 12,6%.
Você também pode superar a dependência do cigarro, ganhando saúde e longevidade.

E mais, deixando de prejudicar quem vive ao seu lado. Fale com o pneumologista.

Como é feito o diagnóstico de dependência do cigarro?

Conversando com o paciente, o pneumologista identifica o perfil clínico, ou seja, entende como é a relação do paciente com o consumo de tabaco.
• Quanto fuma?
• Quando fuma?
• Qual é a forma de consumo, apenas cigarro ou outros derivados do tabaco?
• O cigarro está associado ao consumo de álcool ou outras drogas?
• Como está a saúde física e emocional?
O médico também realiza exames de imagem e espirometria (medição da força do sopro de ar) para verificar os danos já causados pelo tabagismo.
A partir do diagnóstico é definido um plano de ação para o tratamento personalizado com objetivo de vencer a dependência física e dar apoio emocional.
Quanto tempo dura o tratamento para parar de fumar?
Cada paciente é único, portanto, o tempo de tratamento varia.

Mas, geralmente, o fumante leva de três até seis meses para parar de fumar. Podem ser necessárias várias tentativas para conseguir parar.

Em cada uma delas, o fumante aprende algo novo e aumenta a chance de sucesso do tratamento. Não desista se não conseguir de primeira.

Como são as crises de abstinência ao parar de fumar?

Para facilitar o processo de adaptação, o consumo do cigarro é reduzido gradativamente no tratamento do fumante. As duas primeiras semanas costumam ser o momento mais desafiador.

É comum o paciente ficar um pouco irritado, sentir tontura e alterações no sono.

O médico acompanha e orienta a mudança de hábitos para diminuir os sintomas da abstinência.
Ter clareza de que é um período muito curto no qual se conquista benefícios para a vida toda, ajuda a manter o foco.
Como é o tratamento com medicamentos para parar de fumar?
É importante você saber que não existe remédio para parar de fumar, os medicamentos servem para diminuir o sofrimento causado pela abstinência do cigarro.
Na terapia de reposição de nicotina usamos adesivos, pastilhas ou gomas de mascar que contém a substância, não viciam e ajudam a diminuir a vontade de fumar.
Recorremos também a medicamentos que agem no sistema nervoso central liberando neurotransmissores que produzem sensação de prazer semelhante àquela que a pessoa experimenta ao fumar.
Aos poucos deixamos de usar os adesivos e gomas de mascar.

Mantemos a medicação, mas vamos reduzindo as doses até o momento em que percebemos que é possível cessar completamente.

Será que sou capaz de parar de fumar?

Se você foi atraído por este título é porque tem vontade de parar de fumar. Esse é o primeiro requisito para vencer a dependência. Não adie mais.
É um desafio, mas somando a sua vontade ao acompanhamento médico, você conseguirá abandonar o cigarro e outros produtos derivados do tabaco e que também viciam, como o narguilé, cachimbo, cigarrilha ou cigarro de palha.
Lembre-se, ser fumante aumenta o risco para desenvolver mais de 60 tipos de doenças.

Entre elas vários tipos de câncer e o modo grave da Covid-19.
Ao parar de fumar, não demora muito para você perceber as mudanças no seu organismo.

Paladar, olfato, circulação sanguínea, pressão arterial, sono, disposição…tudo muda pra melhor quando você tira o cigarro da sua vida.
Veja aqui 100 razões para parar de fumar.
Não espere ter sintomas de complicações geradas pelo tabagismo, comece o tratamento o quanto antes.

E se você quiser saber mais, marque uma consulta com o pneumologista Otávio Goulart Fan, clique aqui.

O diagnóstico precoce é o principal fator de sucesso para o tratamento de câncer de pulmão.
Assista ao vídeo com o pneumologista Otávio Goulart Fan, da equipe QualiMédicos.
Atualizado em 30 de julho de 2021.

O câncer de pulmão

O câncer de pulmão é considerado o tumor mais letal no mundo segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) informa que a estatística mais recente, de 2015, aponta o câncer de pulmão como o responsável pela morte de 26.498 pessoas.

É o segundo tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres.
A chance de cura é alta quando o câncer de pulmão é diagnosticado na fase inicial. Infelizmente o tratamento precoce é raro, apenas 16% dos casos são detectados ainda no início.

A doença é silenciosa, na maioria das vezes, só dá sinais quando está mais avançada.
Saiba quais são alguns sintomas comuns a várias doenças, mas que podem estar relacionados ao câncer de pulmão e devem ser investigados sem demora.
Tosse prolongada.
Escarro com sangue.
Dor no peito.
Rouquidão.
Emagrecimento ou fraqueza sem motivo aparente.

Como é feito o diagnóstico de câncer de pulmão?

Ao notar sintomas, devemos consultar um pneumologista.

O especialista vai fazer os exames necessários para descobrir se a causa é outra doença, como alergia e bronquite, ou tumor.
O diagnóstico é feito a partir de exames clínicos, laboratoriais e radiológicos em pessoas com sintomas característicos do câncer de pulmão.
Pessoas que não apresentam sintomas, mas pertencem a grupos de risco para a doença, devem consultar o pneumologista regularmente e fazer exames periódicos.


Quais são os fatores de risco para câncer de pulmão?
Em 85% dos casos, segundo o INCA, a causa do câncer de pulmão é o tabagismo, incluindo fumantes ativos e passivos.
Conheça outros fatores de risco apontados pelo Instituto Nacional do Câncer.
Viver exposto à poluição do ar.
Ter infecções pulmonares de repetição.
Apresentar deficiência ou excesso de vitamina A.
Sofrer de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).
• Possuir predisposição genética e histórico familiar de câncer de pulmão.
Atuar profissionalmente exposto a agentes químicos ou físicos (asbesto, sílica, urânio, cromo, agentes alquilantes, radônio entre outros)
• Consumir água potável contendo arsênico.
• Consumir altas doses de suplementos de betacaroteno.

Ainda de acordo com o INCA, trabalhadores de alguns setores específicos podem ter chance aumentada de desenvolver câncer de pulmão.
Trabalhadores rurais
Empregados da construção civil
Funcionários de curtume
Trabalhadores da fundição de metais
Empregados das indústrias (alumínio, borracha, cimento e gesso, gráfica e papel, têxtil, metalúrgica, metal pesado, nuclear, eletroeletrônicos, aeronaves, aparelhos médicos, vidro; fertilizantes)
Trabalhadores da mineração
Empregados em fábrica de baterias
Produtores de pigmentos
Bombeiros hidráulicos
Encanadores
Eletricistas
Mecânicos de automóvel
Pintores
Soldadores
Sopradores de vidro.
Trabalho com isolamento, em navios e docas
Trabalhadores em conservação do couro
Pessoal de limpeza e manutenção
Se o trabalhador também for fumante, o risco de câncer aumenta significativamente.

Qual o tratamento para câncer de pulmão?

O tratamento do câncer de pulmão em fase precoce é principalmente cirúrgico.

O tumor é removido com margem de segurança e ainda são retirados linfonodos da região. Aproximadamente 20% do casos diagnosticados podem ser tratados com cirurgia, a maioria, porém, só é detectada em estágios avançados quando o câncer já atingiu uma área grande e a saúde do paciente é muito mais frágil impedindo a cirurgia.
Antes ou após a cirurgia é possível tentar destruir as células cancerígenas com radioterapia.

Há efeitos colaterais como pneumonite e esofagite.
A quimioterapia é o recurso para eliminar células doentes, reduzindo o tamanho do tumor e os sintomas.

A terapia provoca efeitos colaterais que nem todos os pacientes suportam.

Existe ainda um novo tratamento chamado terapia-alvo.

É uma medicação que vem sendo usada para combater tumores com determinadas características genéticas em estágios avançados.

Segundo o INCA, estudos estão em andamento para avaliar que pacientes poderiam ser beneficiados pela terapia.
Como prevenir o câncer de pulmão?
A medida de prevenção mais importante para evitar o câncer de pulmão é não fumar nenhum produto derivado do tabaco: cigarro, narguilé, fumo de rolo, cigarrilha, cigarro de palha ou cachimbo.
Também não podemos aceitar sermos transformados em fumantes passivos, ficando doentes por conviver com fumantes ativos em casa ou no trabalho.

Compartilhe informações e alerte para os riscos.
Ficar exposto continuamente a poluição ambiental ou agentes químicos no trabalho é outra situação a ser evitada.
Converse com o pneumologista para saber mais. Marque uma consulta.

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