Você sabe como se proteger do câncer de mama?

O câncer de mama

As pesquisas sobre o câncer de mama avançam e indicam caminhos para a prevenção e o tratamento mais eficaz contra a doença.

Incentivo a prática de exercícios físicos, exames preventivos adequados para cada faixa etária e avaliação de fatores de risco fazem parte da estratégia que protege as mulheres.

O câncer de mama é um tipo muito comum da doença e pode ser fatal se não tratado logo no início. Isso você provavelmente já sabe.

Mas o que a ciência descobriu sobre fatores que aumentam as chances de ter câncer de mama?

Qual a conduta no caso de mulheres que fazem parte do grupo de risco?

Exercício físico e dieta alimentar são mesmo importantes na prevenção do câncer de mama?

Temos muito o que falar sobre o câncer de mama.

Essa é justamente a proposta da Campanha Outubro Rosa em 2022.

Compartilhar informação e incentivar as mulheres a buscar orientação sem medo.

O câncer de mama não é necessariamente uma sentença de morte se você souber agir preventivamente.

Comece agora, lendo esse artigo.

Reunimos aqui as principais informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer) sobre a doença.

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama surge a partir da multiplicação de células anormais nas mamas e pode se espalhar pelo corpo.

O progresso da doença varia de acordo com cada tipo de tumor.

Uns se desenvolvem mais rápido do que outros.

Os tratamentos disponíveis proporcionam ótimos resultados quando o diagnóstico é feito no estágio inicial do câncer de mama.

Por isso toda mulher que se informa, faz exames preventivos e recebe orientação adequada do ginecologista está mais protegida.

Câncer de mama é comum?

O câncer de mama surge a partir da multiplicação de células anormais nas mamas e pode se espalhar pelo corpo.

O progresso da doença varia de acordo com cada tipo de tumor.

Uns se desenvolvem mais rápido do que outros.

Os tratamentos disponíveis proporcionam ótimos resultados quando o diagnóstico é feito no estágio inicial do câncer de mama.

Por isso toda mulher que se informa, faz exames preventivos e recebe orientação adequada do ginecologista está mais protegida.

Câncer de mama é comum?

Em todo o mundo o câncer de mama é o mais comum nas mulheres.

No Brasil a estimativa é de 66 mil novos casos a cada ano.

Esse é o tipo de câncer que mais mata as brasileiras e os piores índices de incidência e mortalidade são os do Sul e Sudeste do país.

(Lembrando que homens também podem ter câncer de mama, mas é bem raro).

O que causa o câncer de mama?

A doença tem múltiplas causas.

Algumas são comportamentais e ambientais.

Outras têm relação com características reprodutivas, alterações hormonais, genéticas ou hereditárias.

Conheça os fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

Quais os principais sintomas do câncer de mama?

Os sintomas de câncer de mama podem ser notados por meio do autoexame (apalpação das mamas) ou no consultório do ginecologista durante o exame clínico.

Em caso de suspeita é necessário realizar exames de imagem como ultrassom e mamografia.

A confirmação do diagnóstico só se dá através da biópsia.

Fique atenta aos sinais:

Qual é o acompanhamento que deve ser feito com ginecologista?

Durante o exame clínico o médico pode fazer a apalpação das mamas para checar a presença de nódulos.

O ginecologista também faz perguntas para avaliar se a paciente apresenta algum fator de risco para câncer de mama.

A avaliação do risco determina a conduta em relação aos tipos e periodicidade dos exames preventivos.

Também influência na hora de decidir, por exemplo, se a paciente pode fazer reposição hormonal.

A mamografia de rastreamento (radiografia das mamas) é o exame que identifica alterações suspeitas.

Mulheres que têm entre 50 e 69 anos devem fazer o exame a cada dois anos.

A mamografia de rastreamento não é indicada para mulheres com menos de 50 anos porque as mamas mais jovens são densas e têm menos gordura, características que podem gerar falsos resultados.

Após os 70 anos não é necessário fazer mamografia porque a chance de encontrar câncer com risco à vida é baixa e o melhor é evitar a exposição à radiação.

O que fazer para diminuir o risco de câncer de mama?

O que podemos fazer para tentar evitar o câncer de mama é manter um estilo de vida saudável.

Controlar o peso corporal, comer mais alimentos frescos que industrializados, fazer exercícios físicos, não fumar e não exagerar no consumo de álcool.

Mulheres que amamentam seus filhos também estão se protegendo contra o câncer de mama.

Encontre um ginecologista com quem você se sinta à vontade e segura.

Contar com o acompanhamento médico é um direito fundamental. 

Fontes:

Ministério da Saúde

INCA (Instituto Nacional de Câncer)

Saiba quais são os hábitos que contribuem para evitar a infecção urinária, um problema que atinge 30% das mulheres.
Publicado em 21 de outubro de 2021.

Infecção urinária na mulher

O urologista é o médico especialista no aparelho urinário e deve ser consultado pelas mulheres em casos de infecção urinária frequente.
A infecção urinária é um problema muito comum na vida da mulher.

Causa desconfortos e prejuízos físicos e emocionais.

Se não tratada adequadamente pode comprometer a saúde de forma grave.
Quando a mulher demora a tratar, há chance de a infecção urinária evoluir para uma infecção renal, exigindo internação hospitalar e até cirurgia.
É importante compreender que tratar a infecção urinária não significa apenas tomar antibióticos em momentos de crise.

É preciso mudar o comportamento, adotar uma rotina de cuidados diários que vão muito além da higiene adequada.


Nesta entrevista, o urologista João Correia dos Santos, médico que integra a equipe da QualiMedi Saúde, explica como a mulher pode evitar a infecção urinária ajustando hábitos.

O especialista também alerta para os riscos de negligenciar os episódios de repetição e destaca os tratamentos disponíveis.

Inclusive uma vacina que estimula o sistema imunológico contra a infecção urinária quando causada pela bactéria Escherichia coli relacionada a 80% das infecções.


Entrevista com João Correia dos Santos, urologista.

É comum a mulher procurar o urologista para tratar infecção urinária?

Dr. João Correia do Santos - É frequente mas não é o comportamento mais comum.

Quando a mulher vai regularmente ao ginecologista, tende a tratar a infecção urinária com esse profissional.

Tem mulher que chega ao consultório do urologista com vergonha, achando que está no médico errado.

É preciso que as mulheres saibam que o urologista não é o médico que trata só os homens, mas um especialista em problemas do aparelho urinário como a infecção urinária, a perda de urina involuntária e o cálculo renal, dentre outros.

É verdade que qualquer médico pode e deve tratar a infecção urinária, pois é algo urgente, geralmente causa dor, mal-estar e febre.

Mas se o paciente tem quadros infecciosos de repetição ou sintomas de outros problemas relacionados ao aparelho urinário, deve ser encaminhado ao urologista para avaliação.

Por que as mulheres têm mais infecção urinária que os homens?

Dr. João Correia do Santos - A literatura mostra que 30% das mulheres têm ou terão infecção urinária ao longo da vida.

os homens, normalmente, só enfrentam este problema depois dos 50 anos, quando surgem doenças da próstata.

A prevalência se explica pela anatomia feminina.
Na mulher, a uretra, que é o canal que conduz a urina da bexiga até a vagina, é curta, tem torno de 2 a 4 centímetros. No homem, devido ao pênis, a uretra é longa, tem entre 15 e 20 centímetros.

A pequena uretra da mulher está junto da vagina e muito próxima do ânus.

Por isso, por melhor que seja o cuidado com a higiene, o risco de infecção é alto.

Na maioria dos casos, cerca de 80% deles, a infecção é causada pela Escherichia coli (E. coli), uma bactéria presente nas fezes que migra do ânus para a vagina e então para dentro da bexiga.

Em que fases da vida o risco de infecção urinária na mulher aumenta?

Dr. João Correia do Santos - A infecção urinária pode afetar a mulher desde a infância, desde o momento em que a criança deixa de usar fralda e começa a segurar o xixi.

Especialmente quando vai pra escola e passa horas sem ir ao banheiro.

Mais tarde, na adolescência, quando começa o ciclo menstrual, o uso de absorvente aumenta a temperatura local e contribui para a proliferação de bactéria.

Na vida adulta começam as relações sexuais que provocam impacto, um tipo de trauma que pode causar inflamação na bexiga e maior risco de infecção.

E durante a menopausa, o risco também é alto.

Por isso, ao longo da vida, é importante receber orientação do urologista sobre medidas preventivas e não apenas usar antibiótico nos momentos de crise.

Por que o risco de infecção urinária é grande na menopausa?

Dr. João Correia do Santos – Na menopausa, ente os 45 e 60 anos de idade, ocorre o declínio da produção hormonal na mulher.

É algo que faz parte do envelhecimento e provoca o ressecamento e a atrofia vaginal.

Sem a hidratação, que funciona também como uma barreira de proteção para a vagina, fica ainda mais fácil a migração de bactérias para a bexiga.

Se for este o caso, a paciente deve ser encaminhada ao ginecologista e avaliar juntamente com o médico a possibilidade de reposição hormonal e uso de cremes vaginais.

Resumindo, quais são as principais medidas preventivas contra a infecção urinária nas mulheres?

Dr. João Correia do Santos – Fazer xixi várias vezes ao dia e com qualidade.

Ou seja, beber bastante líquido (água, chá, suco) e esvaziar toda a bexiga para eliminar as bactérias na urina.
Se programar para ir ao banheiro em intervalos de no máximo duas ou três horas.

Reter o xixi facilita o progresso de infecção.

Por isso é um problema tão frequente em mulheres que têm mais dificuldade de deixar o posto de trabalho como professoras e recepcionistas, entre outras.
Outro comportamento que deve ser evitado é fazer xixi em pé ou semissentada.

Isso é muito comum quando a mulher vai usar um banheiro fora de casa e que não está em boas condições de limpeza.

A mulher evita se sentar no vaso sanitário e a posição acaba impedindo o esvaziamento total da bexiga.

Um pouquinho de xixi fica guardado e é aí que começa a infecção.

Podemos comparar a bexiga com um reservatório de água que precisa ser esvaziado regularmente e limpo para não acumular sedimentos.

Tem que ser esvaziada por inteiro.
Não usar calça ou shorts muito apertados e preferir calcinhas com forro de algodão também são medidas preventivas.
Lembrar de esvaziar a bexiga antes e depois das relações sexuais, assim como ficar atenta quanto a lubrificação vaginal para minimizar o trauma uretral durante o coito.
Ingerir alimentos muito ácidos (abacaxi, maracujá, limão ou laranja) em grande quantidade pode fazer com que o xixi irrite os canais do aparelho urinário cause inflamação e abra caminho para um processo infeccioso.

Que problemas a infecção urinária de repetição pode provocar?

Dr. João Correia do Santos - Há dano emocional, porque atrapalha a vida social e sexual, criando até problemas conjugais, e há o prejuízo à saúde.

O quadro mais grave é a pielonefrite que ocorre quando a infecção urinária avança da bexiga para os rins.

É um problema sério que exige internamento e, em alguns casos, até intervenção cirúrgica.

Um risco maior ainda nos casos assintomáticos de infecção urinária.

Algumas mulheres não sentem nenhum sintoma até chegar a um estágio grave de infecção.

Isso reforça a importância de se fazer exames de urina semestrais ou anuais que podem revelar a presença de bactérias e o tratamento em tempo adequado.

Quais são os sintomas mais comuns da infecção urinária na mulher?

Dr. João Correia do Santos - O sintoma mais comum da infecção urinária é a disúria, ou seja, o desconforto ao urinar. O normal é que esvaziar a bexiga seja prazeroso, mas a infecção urinária provoca desconforto, às vezes ardência, no início ou no final do xixi.

Outro sintoma é o aumento da frequência urinária.

Se a mulher está acostumada a urinar duas vezes pela manhã, passa para três ou até mais vezes.

Faz xixi e logo já está com vontade de novo.

Já o mau cheiro na urina, geralmente, é sinal de vaginite, infecção na vagina, que pode levar a uma posterior infecção urinária.

Cistite e infecção urinária são a mesma coisa?

Dr. João Correia do Santos – A cistite é a denominação que damos para a infecção na bexiga.

Veja, o aparelho urinário é formado pelos rins que filtram o sangue eliminando as toxinas em forma de urina.

A urina é drenada pelo ureter até a bexiga, sendo escoada pela uretra até chegar à vagina.

Quando dizemos que a mulher está com infecção urinária significa que foi detectada infecção no aparelho urinário mas não sabemos ainda qual é a localização exata.

Analisando o quadro clínico e fazendo exames complementares, conseguimos o diagnóstico preciso.

Se a paciente relata dor no pé da barriga, posso afirmar que a infecção é na bexiga e chamamos de cistite.

Já se a pessoa apresenta dor lombar, febre ou dilatação dos rins a indicação é de pielonefrite, infecção nos rins. Quando o problema está no ureter é chamado de ureterite e na uretra, uretrite.

Enfim, a denominação muda de acordo com a área do aparelho urinário onde a infecção está localizada.

Tomar antibiótico várias vezes ao ano por causa de infecção urinária de repetição pode causar prejuízo à saúde? Qual a melhor conduta de tratamento nesses casos?

Dr. João Correia do Santos – O uso de antibióticos deve ser racional, normalmente administrado em momentos de crise para zerar a colônia de bactérias.

Mas o que funciona como tratamento são as medidas preventivas contra a infecção urinária.

É preciso tratar as causas comportamentais. Não ficar retendo urina, fazer xixi regularmente, várias vezes ao dia, bebendo bastante líquido e esvaziando a bexiga por inteiro ao urinar.

O ato sexual também exige cuidados, é preciso que a mulher esteja lubrificada para evitar traumas que facilitam o desenvolvimento do processo infeccioso.

E deve virar rotina urinar antes e depois do sexo.

É fundamental se ater a esses detalhes no dia a dia e passar pela avaliação do urologista para investigar as causas da repetição de episódios de infecção.

Mulheres grávidas podem tomar antibiótico para combater infecção urinária?

Dr. João Correia do Santos – O ideal é não tomar antibióticos na gravidez, por isso orientamos as mulheres que querem engravidar, ou já estão grávidas, a adotarem as medidas preventivas.

Mas quando ocorre a infecção urinária, não tem jeito, tem que tomar o antibiótico para evitar parto prematuro ou outra complicação.

Existem medicamentos que podem ser usados com segurança pois não comprometem o desenvolvimento do bebê.

Reforçar a imunidade protege da infecção urinária?

Dr. João Correia do Santos – Quanto maior a imunidade maior é a resistência do organismo, portanto ajuda sempre. Para pacientes com infecção urinária de repetição vale a pena fazer prevenção com vacina que estimula a produção de anticorpos contra a Escherichia coli, que é a bactéria causadora de 80% dos casos.

A paciente toma comprimidos com a bactéria inativada por um período de três meses.

O resultado é excelente.


João Correia dos Santos possui graduação em Medicina pela Fundação Bahiana para Desenvolvimento da Medicina (1993), Mestre pelo PRODEMA na Universidade Estadual de Santa Cruz (2010), em Ilhéus, na Bahia.

Atualmente faz parte como Membro Efetivo do Corpo Clínico do Hospital Evangélico de Londrina nos Serviços de Urologia e Clínica Cirúrgica (desde maio/2017).

Médico Preceptor do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral e da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica desde agosto/2017 (PUC - Londrina-PR).

Em Itabuna-Bahia atuou em Clínica Cirúrgica e Urologia na Clínica Interface Odontomédica, e na Santa Casa de Misericórdia (janeiro/2001 a junho/2017).

No Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães foi médico plantonista da Emergência, Urologista e Coordenador do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral (fevereiro/2001 a junho/ 2017).

Exerceu docência na Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, Bahia, no curso de Medicina (março/2002 a junho/2017.

É integrante da equipe da QualiMedi Saúde onde atende pacientes a partir dos 2 anos de idade.

Dados das pesquisas revelam que 30% dos casos poderiam ser evitados com estilo de vida saudável.

Por Danielle Alessandra Kameo, ginecologista.

O câncer de mama

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil, representa 25% dos novos casos de câncer registrados anualmente, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Os dados são do INCA, o Instituto Nacional de Câncer, órgão auxiliar do Ministério da Saúde, que define e coordena ações de prevenção e controle da doença no país.

A boa notícia é que estudos mostram que 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.
São cuidados simples, ao alcance da grande maioria das mulheres, e que fazem muita diferença na manutenção da saúde.

Adotando as quatro medidas de prevenção descritas a seguir, você reduz as chances de desenvolver câncer e outras doenças.

1 – Faça o autoexame mensal.

Uma pesquisa do INCA, realizada entre junho de 2013 e outubro de 2014, apontou que 66,2% dos casos de câncer de mama são descobertos pelas próprias pacientes.

O autoexame para identificar o câncer de mama deve ser feito pelo menos uma vez a cada mês. As mulheres que menstruam devem fazer após a menstruação.

É rápido e só exige atenção da mulher ao próprio corpo. Pode ser realizado num momento de repouso ou durante o banho. Veja como fazer.

2- Visite o ginecologista regularmente.

Quanto mais precoce o diagnóstico do câncer de mama, maior a chance de cura e menos agressivo o tratamento. Consultar o ginecologista regularmente é a melhor maneira de garantir a detecção do câncer em estágio inicial.

Faça os exames de rotina recomendados pelo seu médico, como o ultrassom de mamas e mamografia, são eles que podem revelar lesões ainda não palpáveis no exame clínico.

A periodicidade ideal da realização dos exames preventivos varia de acordo com a idade e outros fatores associados ao risco de desenvolver câncer.
De acordo com o Consenso de Mama, um protocolo elaborado em 2004 por gestores, ONGs, sociedades médicas e universidades, mulheres com idade entre 40 e 49 anos devem fazer a mamografia anualmente.

Já as mulheres pertencentes a grupos considerados de risco elevado de câncer de mama deveriam fazer exame clínico e mamografia anual ainda mais jovens, a partir dos 35 anos.
O seu médico saberá orientar o tempo ideal para fazer os exames no seu caso.

3 – Perca a barriga.

A Sociedade Brasileira de Mastologia divulgou. em outubro de 2016, um estudo que mostra que mulheres com excesso de gordura abdominal apresentaram 74% mais chance de ter câncer de mama.

É um dado assustador que torna ainda mais evidente a necessidade de controlar o peso corporal.
A pesquisa fez uma comparação entre dois grupos de mulheres atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.

O primeiro era composto por 116 pacientes recém-diagnosticadas com câncer de mama, o segundo era formado por 226 mulheres saudáveis.

A média de idade entre as participantes do estudo era de 52 anos.

A maior parte delas, 60%, estava na pós-menopausa e tinha excesso de peso, com IMC (Índice de Massa Corporal) elevado.
O excesso de gordura na região do abdômen se mostrou mais grave do que o IMC alto no que diz respeito ao risco de desenvolver câncer de mama.

Ou seja, o sobrepeso é um fator de risco para as mulheres na pós-menopausa.

4- Pratique exercício físico.

As atividades físicas são fundamentais para evitar o sobrepeso.

Os exercícios colaboram para o equilíbrio dos níveis hormonais, reduzem o tempo de trânsito gastrointestinal e fortalecem as defesas do corpo.

Sendo assim, contribuem para prevenir não só o câncer mama, especialmente na pós-menopausa, mas também o câncer de intestino e do endométrio.

Encontre atividades que você tenha prazer em praticar, de preferência com orientação e supervisão para alcançar os objetivos e reduzir o risco de lesões.
Espero ter inspirado você a se cuidar melhor.

Em caso de qualquer dúvida, agende a consulta ginecológica.

Não dói, é rápido e não pode faltar na rotina de exames ginecológicos.
Por Danielle Alessandra Kameo, ginecologista.

Papanicolau

O papanicolau é um exame preventivo para detecção do câncer de colo de útero e de lesões que, se não tratadas, podem se tornar cancerígenas.

A coleta de material é realizada no consultório do ginecologista de forma simples e rápida.

De acordo com as diretrizes adotadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), todas as mulheres entre 21 e 64 anos de idade devem se submeter ao exame regularmente, em intervalos estabelecidos pelo médico.

Detectado em estágio inicial e tratado adequadamente, o câncer de colo de útero tem excelentes chances de cura.
A validação do papanicolau como recurso para diagnóstico de câncer ocorreu em 1943, nos Estados Unidos.

O nome faz referência ao pesquisador que desenvolveu todo o procedimento.

Georgios Papanikolaou era um patologista grego que emigrou para a América.

Atualmente a doença faz mais vítimas em países em desenvolvimento onde ainda é precária a cobertura vacinal contra o Papilomavírus Humano, o HPV, principal causador deste tipo de câncer.
No Brasil o câncer de colo de útero é o quarto entre os mais comuns. Desde 2013, o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece vacina gratuita contra o HPV para meninas dos 9 aos 14 anos e para meninos com idade entre 11 e 14 anos. Mas as campanhas nunca alcançaram as metas para aplicação das duas doses necessárias à imunização.
A doença se desenvolve lentamente e demora a apresentar sintomas, por isso é crucial a realização do exame preventivo.

Segundo estudo divulgado pelo British Medical Journal, uma das publicações sobre medicina mais respeitadas no mundo, a taxa de sobrevivência de mulheres com câncer de colo do útero detectado precocemente pelo papanicolau chega a 92%.

Como é feito o exame de papanicolau?

Para realizar o papanicolau, também chamado de citologia ou colpocitologia oncótica, são coletadas células do colo do útero no consultório do ginecologista.

A paciente se deita na maca com as pernas abertas e os pés num suporte.

Um instrumento chamado espéculo é introduzido no canal vaginal para facilitar a visualização do colo do útero.

Com ajuda de uma colher de raspagem e de uma escova endocervical são retiradas amostras do tecido uterino.
Não há motivo para temer o exame.

A coleta é rápida e não causa dor, apenas um leve desconforto.

O material é enviado para análise em laboratório e pode detectar além do câncer, infecções vaginais comuns como candidíase, tricomoníase e vaginose bacteriana.

Quando fazer o papanicolau?

Assim que iniciar a vida sexual, a mulher deve fazer consultas ginecológicas periodicamente, uma vez que estará exposta a vários riscos, como a infecção por HPV, vírus causador do câncer de colo uterino, transmitido geralmente nas relações sexuais.
O papanicolau será incluído na rotina de exames em intervalos que variam de acordo com a idade da paciente e eventuais alterações encontradas nas análises.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, após dois exames negativos realizados dentro de um ano, os próximos podem ser agendados a cada três anos.

Como prevenir o câncer de colo de útero?

Vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos contra o vírus HPV.
Usar preservativos nas relações sexuais.
• Realizar o exame de papanicolau em periodicidade definida pelo médico.
Cuidar bem da higiene íntima.
Não fumar.

Fazer o papanicolau é um ato de cuidado e amor por si mesma.

Eu sempre digo para as minhas pacientes, medo e vergonha não previnem doenças, muito pelo contrário, podem resultar na necessidade de longos tratamentos.

O papanicolau é essencial entre os cuidados com a saúde da mulher.

Consulte o seu(a) ginecologista

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