Parkinson: conheça os sintomas da doença.

Tremor natural, tremor essencial e o tremor de Parkison, você sabe as diferenças entre eles?

28 de dezembro de 2019

Nem todo tremor nas mãos está relacionado ao mal de Parkinson, mas sempre deve ser investigado.
Por Flavio Henrique Bobroff, neurologista.

Parkinson

O mal de Parkinson é a doença degenerativa mais comum no mundo depois do Alzheimer.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), atinge entre 1 e 2% da população acima dos 60 anos.

O sintoma mais conhecido é o tremor nas mãos. Mas, quando se trata de Parkinson, outras mudanças físicas e comportamentais se manifestam.
O cérebro atingido pela doença de Parkinson perde neurônios numa área conhecida como substância negra.

O distúrbio provoca queda na produção de um neurotransmissor, a dopamina, que, entre outras coisas, ajuda a controlar os movimentos do corpo.
A medicina descobriu a relação entre a falta de dopamina e o Parkinson, mas ainda não sabe exatamente qual é a origem da doença.

Tampouco encontrou a cura, mas os tratamentos avançaram bastante nas últimas décadas.

Já é possível amenizar significativamente os sintomas e manter uma expectativa de vida praticamente normal para a maioria dos doentes.

O que causa os tremores?

Os movimentos são afetados por causa da redução ou ausência da dopamina no organismo e os tremores estão entre as consequências desta alteração.

Mas outros problemas, além do Parkinson, causam tremores.

É necessário consultar o neurologista para chegar a um diagnóstico.
O tremor fisiológico, por exemplo, é normal e passageiro.

Surge em algumas situações como crises de ansiedade, pânico, jejum prolongado, esforço excessivo ou por efeito de algum remédio.

Já o que chamamos de tremor essencial é mais intenso e constante, descontrola principalmente os movimentos dos braços e melhora quando a pessoa está em repouso.

É uma desordem neurológica comum.
Já o tremor da pessoa com Parkinson vem acompanhado de outros sintomas e evolui de um forma diferente.

Ele pode ocorrer na cabeça, nos dedos, nas mãos, no queixo, nos pés. Geralmente afeta primeiro um dos lados do corpo.
São chamados de tremores de repouso porque acontecem quando a pessoa não está fazendo nenhum movimento voluntário.

A intensidade varia e é mais forte em momentos de nervosismo. Gradativamente, com o passar dos anos, todo o corpo vai sendo impactado.

Quais são os principais sintomas de Parkinson?

A principal característica do doente de Parkinson é se movimentar com lentidão, um sintoma chamado bradicinesia ou acinesia.
Os músculos se enrijecem ao ponto de causar dor.

Os passos são curtos e a pessoa se curva para a frente quando caminha.

O equilíbrio corporal fica instável e o risco de quedas é alto.
Falar e fazer expressões faciais vai se tornando difícil.

O avanço da doença também traz depressão e dificuldades de memória.

Como é feito o diagnóstico do mal de Parkinson?

Como vimos, o Parkinson se manifesta em um conjunto de sintomas.

Alguns doentes não apresentam tremores. O diagnóstico é essencialmente clínico.

O neurologista deve ser informado de todos os detalhes relacionados às queixas de tremores, rigidez e fraqueza, além do uso de medicamentos pelo paciente.
O médico vai observar como a pessoa anda, fazer testes motores, verificar o tônus muscular, a postura e as expressões faciais.
Quanto mais cedo o distúrbio neurológico for detectado, mais chance de se obter uma boa resposta ao tratamento.
Como a maior parte dos casos é de pessoas idosas, infelizmente é comum que incialmente sintomas do Parkinson sejam confundidos com problemas naturais do envelhecimento.

Qual é o tratamento para Parkinson?

Não temos cura ainda para a doença de Parkinson, mas podemos combinar vários recursos terapêuticos para manter a qualidade de vida do paciente.

O objetivo é amenizar os sintomas e retardar o avanço do processo degenerativo.
Usando medicamentos que protegem os neurotransmissores buscamos preservar os níveis de dopamina.
Sessões de fisioterapia e fonoaudiologia ajudam a pessoa a superar as dificuldades de movimentação e fala.
A psicoterapia é importante para enfrentar a depressão que pode surgir.
Em alguns casos, a solução é a cirurgia que implanta eletrodos para modular estímulos elétricos no cérebro.
O neurologista é o médico capacitado para orientar você em caso de dúvidas sobre a doença de Parkinson.

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